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VENTOS DE ATÉ 50 KM/H TRAZEM EMOÇÃO E VELOCIDADE À ROLEX ILHABELA SAILING WEEK

Ventos de até 50 km por hora

VENTOS DE ATÉ 50 KM/H TRAZEM EMOÇÃO E VELOCIDADE À ROLEX ILHABELA SAILING WEEK

Rajadas fortes e ondas de dois metros provocam quebras e desistências no segundo dia de regatas da Semana de Vela de Ilhabela

As condições extremas de mar e de vento marcaram as duas regatas desta terça-feira (9) a Semana de Vela de Ilhabela, disputadas no norte de Ilhabela por mais de 130 veleiros divididos em duas raias. Os ventos, com rajadas de 25 nós (quase 50 km/h), exigiram toda a perícia dos mais de 1.000 tripulantes embarcados. Velas rasgadas, mastros quebrados e enjoo a bordo levaram dezenas de embarcações a abandonar a raia e voltar para o Yacht Club de Ilhabela (YCI).

Um dos exemplos foi o S40 de Torben Grael, o Magia V/Energisa, que teve o mastro destruído durante a prova. “A primeira providência tomada pelo Torben Grael foi ver se estavam todos bem a bordo. Quebrar o mastro faz parte do nosso esporte, mas é triste a cena. Um dos cabos de sustentação da vela arrebentou em duas partes no segundo contra-vento. Não deu tempo de fazer nada. Por sorte ninguém se machucou. Depois começamos o trabalho para tirar o equipamento da água. Alguns tripulantes foram obrigados a mergulhar”, explicou Renata Grael, tripulante da equipe Magia V/Energisa. O barco está fora da competição, pois não conseguirá substituir o mastro. As tripulações “sobreviventes” puderam finalmente velejar com a velocidade que esperavam depois da calmaria enfrentada na regata de abertura no domingo (7).

A classe S40, que reúne os barcos mais velozes, teve dois vencedores diferentes. Na primeira prova o Crioula, comandado por Eduardo Plass, repetiu o resultado de domingo e chegou em primeiro lugar, seguido pelo Magia V/Energisa. Na segunda prova, o barco de Torben, que estava na frente, teve o problema com o mastro e o Carioca, de Roberto Martins, foi o primeiro colocado. O líder da classe, Crioula, superou todas as adversidades do dia. “As condições de vento e onda são ideais para os Soto 40. Se a equipe é entrosada e se comunica bem a bordo, o barco fica na mão. O cenário desta terça-feira favorecia a quebra de material. Por uma infelicidade o time do Torben Grael perdeu o mastro”, relatou o timoneiro do Crioula, Geison Mendes. “Nossa tripulação faz uma manutenção preventiva antes e durante a largada”.

Fernanda Decnop, Tática da Equipe Feminina Alfa e atual líder do ranking brasileiro de Laser Radial

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